Os números de 2012


Os motores de estatísticas do WordPress.com prepararam um relatório para o ano de 2012 deste blog.

Aqui está um excerto:

The London Olympic Stadium is 53 meters high. This blog had about 470 visitors in 2012. If every visitor were a meter, this blog would be 9 times taller than the Olympic Stadium – not too shabby.

Clique aqui para ver o relatório completo

Considerem que em 2012 o blog não teve atividades. De qualquer forma agradeço a todos aqueles que aqui vieram e espero que voltem. Muito obrigado.

Retomando


Se não aparecer um porquinho com grana, chame a polícia.

2012 encerra um ciclo, o fim do mundo que não acabou.

Pois, andei com uma série de problemas para resolver, afinal quem não os tem? E sei que deixei coisas pendentes, que não dependem exclusivamente de mim, mas pretendo ainda finalizá-las, pelas minhas faltas, peço-lhes desculpas.

No entanto ainda estou aqui, e salvo nada pior aconteça, estou retomando o meudinheironaoecapim, que nada mais é que um veículo de exposição, neste mundo virtual, mas feito com o interesse único de proteger o consumidor, geralmente vítima de maus comerciantes, de prestadores de serviço, de empresas que burlam a lei de defesa do consumidor.

Este blogue está aberto a todas as manifestações, dará espaço para todos aqueles que se sentirem aviltados em seus direitos e que querem expor as suas indignações e as suas desconformidades com o tratamento que recebem de quem deveria lhes prestar um bom serviço, seja na oferta de produtos, seja através de mão de obra, seja de órgãos que deveriam proteger os interesses do cidadão e não o fazem.

Comentem, tragam os seus casos e façamos disto uma ferramenta para que este possa ser o fiel da balança. Vamos expor aqueles que tentam de alguma maneira ludibriar-nos. Unamos nossas forças para cobrar publicamente qualquer espécie de negociata perpetrada contra nós consumidores.

Qualquer reclamação feita a quem quer que seja, protocolem, anotem todos os dados, dia, hora, nome do atendente, isto é de extrema importância, pois facilitará imensamente se houver litígio posteriormente. É a sua razão gravada.

Desejo-lhes um excelente 2013, o mundo ainda continua e nós estamos nele, por certo queremos que nos tratem com o devido respeito, pois o nosso dinheiro não é capim.

Boas festas, feliz ano novo.

Luciano Hypólito

CLARO (só no nome, porque vou lhes contar….)


Concomitantemente aos problemas enfrentados com a SAMSUNG e a Enter Comercial Ltda. (que, em e-mail recebido em 30/05/11 – setenta e três dias depois de ter dado entrada em sua assistência – informa o produto como consertado (não sei como se conceitua isto, mas todo este tempo com um simples aparelho para consertar eu, de fato, não recomendaria tal assistência, pela ineficiência e mais alguns outros maus motivos, infelizmente a SAMSUNG entende que são bons no que fazem (?), um problema maior para o consumidor), é de duvidar, pois já haviam feito isto em outra ocasião e o celular continuava com defeito), a situação com a CLARO, não estava tão clara (ops) assim.

Relembrando: no dia 19 de março, depois de mais de hora com um atendente da operadora CLARO na linha, consegui uma suspensão temporário de trinta (30) dias. Isto é possível fazer com um prazo mínimo de não menos que trinta dias e não mais do que cento e vinte dias. Optei pelo mínimo porque quis crer que este era um tempo suficiente para que a referida “assistência” pudesse resolver o problema – ledo engano – e perto de esgotar o prazo, tive o cuidado de solicitar mais um novo período antes de vencer os trinta dias (já que o tempo de conserto extrapolaria o que inicialmente fora previsto), justamente para não onerar meu filho com contas sem que tivesse utilizado os préstimos da operadora. Anote pelamordedeus os protocolos destes atendimentos (você precisará deles, acredite).

A primeira fatura de um aparelho que meu filho utilizou no período total de nove dias, gerou uma conta que foi paga porque era devida. Passado trinta dias, veio outra conta com um valor proporcional a diferença de dias que a operadora sem pudor qualquer tentou cobrar. Liguei, penei no atendimento via telefone, mas consegui que a operadora cancelasse a cobrança indevida. Para tanto argumentei que meu filho utilizou o aparelho por apenas nove dias e desde então se encontrava na assistência, mas tive que contar toda a história, como se isto pudesse sensibilizar o atendente. Acredito que só suspenderam a conta pelo valor ser pequeno.

Bem, como a função entre a SAMSUNG e a Enter Comercial Ltda., ainda se arrastava, e como meu filho andava frustrado com toda esta história e sem celular, foi feito o seguinte; por conta do seu aniversário, lhe foi comprado outro aparelho, de outra marca (um NOKIA C3-00, que funciona perfeitamente bem) e na mesma operadora, afinal ele acreditava que o problema seria facilmente resolvido. Ledo engano 2.

Passado mais um período, a CLARO, envia uma fatura com o valor integral da mensalidade. Liguei, penei novamente ao telefone e não consegui desta feita cancelar a dita cuja. Nesse meio tempo, fui ao PROCON, buscar orientação (isto vai gerar outra narrativa) e não obtive guarida aos meus lamentos.

Fui, então, na loja da CLARO, no dia 16/06/11, a fim de explicar a situação e tentar cancelar o contrato sem que o meu filho tivesse que pagar pela “quebra de contrato”. Esperei mais de hora para ser atendido. Um rapaz, muito atencioso, entendeu a situação, mas adiantou-me que aquela questão teria que ser levada a outra instância, porque a loja não tinha autonomia para o pretendido.

Abriu um protocolo de atendimento, preencheu a sua maneira as observações que lhe relatei, sendo que tive o cuidado de corrigir algumas coisas que ele tentava atenuar, e esperei-o finalizar. Finalmente perguntou-me se desejava mais alguma coisa (pessoal de atendimento sempre pergunta), e despediu-se dizendo que entre três a cinco dias úteis me daria o retorno. Isto foi numa quinta, na segunda seguinte me ligou ao final do dia dizendo que o caso havia sido passado adiante, que estava acompanhando e assim que obtivesse resposta me ligaria. O que efetivamente aconteceu no decorrer da semana. Infelizmente a solicitação foi indeferida, não lhes adiantou dizer que meu filho agora tinha dois contratos, mas que efetivamente apenas um estava em uso, porque o primeiro eu entendo que não voga mais, afinal, o aparelho esteve em seu poder por apenas nove dias e não é justo que ele pague por algo que não usa.

Não há má fé, porque ele comprou outro aparelho, o erro que ele cometeu, segundo a CLARO, é que a compra foi em outro CPF, mesmo que o contrato tenha sido em seu nome. QUE JOGADA ESCURA DA CLARO.
O PROCON, ou melhor, uma atendente do PROCON diz que a operadora não tem qualquer responsabilidade no aparelho, pois não é ela quem o fabrica, e que apenas presta o serviço.

Aqui é uma questão de entendimento. O aparelho não é dado. Ele é vendido (fornecido?) por R$ 29,00 (preço do chip?). O consumidor não entra na loja da CLARO, escolhe um aparelho e saí sem pagar nada. O preço do aparelho está EMBUTIDO, na fatura de serviços. Ou alguém acredita que a SAMSUNG, ou qualquer outro fabricante, distribuí aparelhos gratuitamente para as operadoras, apenas por marketing? Quem paga por estes aparelhos? Como podem dizer que a CLARO não é corresponsável pelo aparelho “cedido” juntamente com um contrato de prestação de serviços? Como podem imputar culpa ao meu filho, por ele ter comprado um aparelho que não presta e que foi ainda enviado a uma “assistência” técnica medíocre?

No PROCON, tiveram a capacidade de me dizer que embora o aparelho tivesse problemas, que meu filho poderia retirar o chip e utilizar em qualquer outro equipamento (o interessante é que ouvi a mesma coisa do pessoal da CLARO, será que eles tem a mesma cartilha???). Mas se o CONTRATO prevê uso das mais atuais tecnologias, como entender que ele tem que pagar por isto se colocasse o chip num celular que não faz nada mais do que funções básicas? Afinal foi para isto que ele assinou um CONTRATO, se nada pode ser utilizado, logicamente ele não tem que pagar pelo que não usa. Mas se ninguém cobra pelo aparelho???? Porque simplesmente não lhe dão outro?

E se ele tem que pagar pelo que ele não usa, mas não tem mais o equipamento (porque este ainda se encontra na assistência técnica), porque não ajustam então o contrato para uma assinatura básica, ao invés de cobrar-lhe como se ele estivesse usufruindo dos serviços que a CLARO, insiste em dizer que ele não utiliza porque não quer.
PORQUE DIABOS VOCÊ COMPRA UM APARELHO ESTRAGADO, E O PROBLEMA PASSA IMEDIATAMENTE A SER SEU? O CORRETO, O QUE SE ESPERA, O HONESTO, SERIA SIMPLESMENTE VOCÊ DEVOLVER A PORCARIA ESTRAGADA, TE-LA TROCADA POR OUTRA QUE FUNCIONASSE, OU QUEM SABE ENTÃO TER O SEU DINHEIRO DE VOLTA (afinal não funciona mesmo), mas qual o que, você fica refém de um contrato leonino, por que caiu na tentação e quis comprar um produto e que agora lhe dá dor de cabeça e não consegue se desvencilhar.

A legislação, o fabricante, a prestadora de serviço e a incompetente “assistência”, todos eles entendem que você tem que pagar e ficar com o maldito problema e acabou a história. Bem, isto acontece porque a lei do consumidor ainda privilegia quem lhe enfia a faca nas costas e que lhe empurra goela abaixo toda “sorte” de mazelas. Neste país seu direito é restrito ha condições que lhe obrigam a correr, atrás, SEMPRE!

A situação de fabricantes e prestadores de serviço – salvo exceções (alguém? Alguma?) – neste país é extremamente confortável. O ônus da prova é sempre do consumidor. Você perde seu tempo, você se desgasta, liga pra trocentos lugares a fim de obter uma ínfima informação e ainda assim tem inúmeras dificuldades, e como se não bastasse, ainda tem que ler matérias em jornais, que dizem que o judiciário entende que se abriu uma “fábrica” de litígios por conta de ações de indenização por dano moral. Ou seja, foda-se o seu direito, você é consumidor tem que pastar, afinal quem mandou consumir? O consumidor tem mais é que se foder, afinal quem mandou comprar?

Voltando a CLARO, solicitei então que me dessem por escrito a negativa da minha solicitação e tive que ouvir, pasmo, o seguinte; “o senhor terá que vir a loja e abrir um protocolo de atendimento”; MAS PORQUE RAIOS EU TENHO QUE FAZER ISTO, SE A NEGATIVA É O RESULTADO DO ATENDIMENTO QUE EU SOLICITEI, AFINAL É SÓ COMPLEMENTAR E FECHAR O PROTOCOLO, MAS NÃO, TENHO QUE PERDER O MEU TEMPO, ABRIR UM PROTOCOLO IMBECÍL PARA FINALIZAR O QUE O OUTRO PROTOCOLO DEVERIA TER FEITO, MAS QUE NÃO SATISFEZ POR NÃO SER ESCRITO, E SIM MERAMENTE INFORMADO POR TELEFONE. E O MAIS (droga, não tem maior que letra maiúscula aqui, porque era de aumentar mais ainda a minha indignação) INCRÍVEL É QUE ELES SE VALEM DISTO E ESTÃO NO SEU DIREITO, E A PORRA DO MEU DIREITO DE CONSUMIDOR (tenho procuração do filho)????????????????

Senhores governantes, legisladores, gente que desfruta uma vida boa com o dinheiro que arrecadam em impostos de gente como eu: FAÇAM AQUILO QUE SE ESPERA E QUE EM CAMPANHA SE COMPROMETERAM, “LUTEM” PELA GENTE. TIREM A BUNDA DA CADEIRA E MEXAM-SE, FAÇAM VALER CADA CENTAVO QUE PERCEBEM, ou um futuro negro nos extinguirá (a nós, pobres consumidores) e os senhores não ganharão mais coisa alguma da gente, e aí não valerá mais a pena ser político. Quem avisa….

Vou a pequenas causas, isto não acabou, ou melhor, nem começou.

Samsung, assistência técnica e Claro, antes do epílogo


A vida de consumidor neste país não é uma coisa fácil, passados 55 dias desde a entrada do aparelho de marca Samsung, modelo S3350, na assistência autorizada, não foi possível encontrar uma solução. A situação de novela passou a piada de mau gosto/tragicomédia.
Perdi a conta do número de vezes que liguei para a Samsung e também para a sua assistência, das inúmeras atendentes com quem falei neste período e não cheguei a lugar algum. Só na assistência falei com quatro atendentes diferentes (felizmente é um lugar pequeno e dá para tentar contatar sempre a mesma pessoa, mesmo assim é frustrante porque não se resolve coisa alguma) onde se inclui a gerente; que fica o tempo todo falando “ãh”, “sim”, ou murmura coisas ininteligíveis a cada meia dúzia de palavras que eu digo; o que me fez perguntar-lhe se estava falando com outra pessoa ao invés de dar-me atenção. Reparei que ela não gostou da observação, enfim.
Sem querer desmerecer o ser humano, mas lá pelas tantas você fica imaginando que o perfil de quem trabalha em call center é minuciosamente escolhido pela ausência ou pela mais completa e absoluta falta de competência. Na assistência todas as vezes que uma das atendentes ficou de me dar o retorno eu é que tive que retornar. Chegou ao cúmulo da gerente pedir para que eu falasse com o técnico. Se isto resolvesse alguma coisa teria falado com ele já de início. Já na Samsung a palavra excelência nunca foi utilizada como conceito, porque pecam pela ineficiência.
Presumo que atendentes assim, sem qualificação alguma, são contratados para que o consumidor insatisfeito acabe por desistir, justamente porque não se consegue dar continuidade na reclamação. Em uma mesma ligação você é capaz de falar com quatro pessoas, explicar a situação a cada uma delas e, ao final da explanação, lhe disser que você não está no setor pretendido e que irão transferir para o setor correto. Ah sim, reze para que a ligação não caia, porque isto geralmente acontece.
E são elas que preenchem o “sei-lá-o-que-ninguém-consegue-entender” e com isto fica extremamente complicado resolver qualquer questão. O mais absurdo é que aquilo que escrevem “no-sei-lá-onde” e que outras/outros coleguinhas utilizarão para acompanhar o seu caso, (quando por força da inoperância precisamos retornar), é considerado definitivo, acima de qualquer suspeita. Certamente eles/elas consideram que o seu colega antecessor fez um primor de relatório e ali não há margem para qualquer mal entendido. Ou seja, não há argumento seu que os convençam de que aquilo que você reclama procede, nem com reza brava.
Entendo que o consumidor deveria apenas pagar por uma coisa pelo qual adquire e que o seu maior trabalho seria apenas o de usufruir, mas nem sempre é assim, quando temos o azar de comprar algo defeituoso, passa a ser nossa a “obrigação” de elucidar o problema agregado, como se tivéssemos culpa de alguma coisa. E o calvário começa quando levamos o produto até a assistência, quando o correto seriam lhe trocar imediatamente constatado o defeito, uma vez que o seu dinheiro é recebido sem protesto algum, mas aí de você se não pagar pelo produto defeituoso. SPC, Serasa, o que for necessário para evitar o consumidor insatisfeito que não gosta de pagar pelo produto estragado. Infelizmente é assim que somos tratados, sem a mínima consideração.
Não sou um sujeito muito paciente, mas quando esta história começou procurei ser o mais cordato possível, mas à medida que o tempo ia passando a paciência também começava a se esgotar.
Para quem não acompanhou esta novela do início, segue um resumo:
Em 10 de março do corrente meu filho compra num quiosque da CLARO, um aparelho Samsung, modelo S3350 e saí da loja feliz e realizado (também fui adolescente). Em casa, na mesma noite, ele reparou que ao tentar utilizar um aplicativo, o celular travava ou reiniciava.
Levou para o lugar onde havia comprado, no dia seguinte e tentou trocar o aparelho; outros dois da mesma marca e modelo também tiveram o mesmo problema. Aí começou a minha provação. Como ele trabalha, marcamos para levar a assistência num sábado após o seguinte à compra. Até lá (dia 19 do mesmo mês) ele utilizou o aparelho por oito dias. Neste mesmo dia, depois de mais de uma hora em contato com a CLARO, consegui uma suspensão temporária, para que não lhe cobrassem fatura já que não teria mais o aparelho.
Concomitantemente, reclamei no site da Samsung, também em chat online, por telefone direto, por e-mail particular e não obtive sucesso. A assistência me pediu aproximadamente 15 dias para arrumá-lo, disseram estar sobrecarregados de serviço. Passados quase 20 dias, contataram e informaram que o aparelho fora consertado. Meu filho foi até lá, testou o aparelho e ele continuava com o problema. A coisa complicou aí. O aparelho retorna para a oficina. Eles então, convenientemente encerraram a Ordem de Serviço anterior, que deu como liquidada a operação e abriram uma nova. O que dificultou ainda mais o caso. Se com uma ocorrência eles não se entendem, com duas então dá pra imaginar a confusão que isto gera.
No dia 20/04, contatei a Samsung e falei com funcionário que depois descobri que ninguém mais o conhecia. Este funcionário fantasma, disse-me que um departamento da empresa entraria em contato entre cinco e 10 dias para o envio de um novo aparelho, pois já havia esgotado o prazo de 30 dias, o que dá direito ao consumidor o ressarcimento da compra ou a reposição de um novo. É lei! Também é só, ninguém sabe para o que serve, mas existe.
Neste meio tempo, em que espero a Samsung me ligar, contato com a assistência que informa que o aparelho está pronto. Disse-lhes que não queria mais, pois a Samsung já estava providenciando o envio de um novo. A atendente disse que entendia e ficou por isto mesmo. Passado o prazo que me pediram para esperar, ligo pra Samsung e lá me informam que o aparelho que estava na assistência já havia sido entregue, por isto não enviaram nada. Aí a minha paciência esgotou. E liguei tanto para a assistência quanto para a Samsung, e cada vez se enrolavam mais.
A assistência diz que não tem que entrar em contato com a Samsung e esta por sua vez também não se comunica com a assistência, apenas pelo sistema, que como se pode perceber, é manipulado por pessoas incapazes, incompetentes e vou parar por aqui, senão quem vai ser processado serei eu.
Hoje resolvi terminar com a questão, e mais uma vez não obtive sucesso; a Samsung pede para resolver com a assistência. A assistência que já havia informado que o aparelho estava pronto, agora diz que está esperando peças e me deram um novo protocolo. Cansei. Liguei para a CLARO que ainda não havia me indisposto e solicitei o cancelamento de contrato, depois de mais de meia hora de telefone, me informaram que isto não era possível.
Agora, depois de tentar inutilmente resolver a questão de todas as formas possíveis e imagináveis, depois de ter perdido meu tempo, de ter feito o que era possível de maneira cordial e paciente, resolvi que chega! Vou levar o caso no PROCON, no DECON e encaminhar para as pequenas causas, a Samsung, a Enter Comercial Ltda. e a CLARO. Tenho ordens de serviço, vários protocolos, e-mails trocados com a Samsung e também tenho registro de todas as ligações feitas, prova suficiente de que tentei resolver isto da maneira correta, infelizmente o call Center não me permitiu.
Vamos ver se a lei resolve.
Em tempo: na data da postagem (14/05), já com 57 dias decorridos, ligam da Samsung para que respondam um questionário de satisfação de atendimento, me dou ao trabalho de relatar para a criatura (não, criatura não é palavra de baixo calão) e ela, ao término do meu desabafo, diz que se eu quiser posso ligar para o setor de reclam….. desliguei o celular.

Maxxi Atacado – sacolas com propaganda


Sou cliente do Maxxi Atacado na cidade onde resido. O Maxxi é a divisão Autosserviço do grupo Walmart. Este atacado tem como finalidade vender produtos com preços menores, pelo menos é o que informa seu site: ”… oferece uma economia média de 15% em relação ao varejo tradicional e de 5% em relação aos outros atacados”. Bem, nem sempre!
Já vi produtos na concorrência com preço menor do que os praticados pelo Maxxi. Mas basta que o consumidor fique atento, pois na comparação é possível uma sensível economia, se bem que como o preço do combustível está pela hora…….. enfim, isto é assunto para outro post.
O interessante é que praticas, para que o preço se mantivesse diferenciado, não são observadas. Seriam efetivas de fato, se os preços fossem reduzidos como alardeia o site. Por exemplo; a economia com a não contratação de empacotadores. A ausência destes empregados deveria retornar como benefício da clientela, já que é ela mesma que tem que cuidar do empacotamento.
Mas o que me incomoda, também, é que o Maxxi não fornece sacolas para que seus clientes levem suas compras. Elas são vendidas ao preço de R$ 0,12 a unidade. O usuário deve ser bom de cálculo, pois tem que estimar quantas sacolas precisa para colocar todos os seus produtos dentro, ou acabará ficando com excesso de sacolas sem uso.
A princípio pode parecer justo a um consumidor qualquer, afinal o preço não é abusivo. Mas vale ratificar que os preços praticados pela empresa não são tão generosos assim e, como se não bastasse, o Maxxi ainda divulga a sua marca nas sacolas. Entendo que uma vez que pagamos por elas, as mesmas deveriam vir sem propaganda alguma.
Cerca de seis meses atrás, aproximadamente, já havia reclamado com a gerência do Maxxi e ficaram de retornar, o que não foi feito até então. Hoje através de e-mail em formulário próprio no site, fiz novo contato e agora vou aguardar o retorno. Abaixo o texto do e-mail, sem algumas pontuações e acentos, porque o editor de texto não permite que se utilize. Aguardo contato da empresa e os devidos esclarecimentos.

O email:

Senhores, em fins de 2010, entrei em contato telefonico com alguém de sua gerencia aqui em Porto Alegre, questionando o porque da cobrança das sacolas uma vez que elas vem com a marca do Maxxi. Naquela ocasião informaram que entendiam meu questionamento e que isto seria levado ao departamento competente e que seria discutido, não tive mais retorno disto. Dia destes voltei ao mercado e as sacolas continuam sendo cobradas e ainda tem impressas a marca do Maxxi. Entendo que uma vez que esta sacola é paga, RS 0,12 por unidade, elas deveriam vir completamente sem propaganda. Entendo que uma vez que pagamos por isto, posso escolher fazer propaganda de vossa empresa ou me abster. Hoje no entanto não existe esta possibilidade. Então se tiver que levar comigo a sua marca e pagar por ela, também é verdadeiro que a empresa me pague pela propaganda veiculada. Este caso agora irá para o site http://www.meudinheironaoecapim.wordpress.com e será disponibilizado ao conhecimento de todos através das redes sociais, uma vez que já se passaram mais de seis meses e não houve sequer algum contato para que isto fosse esclarecido. Estou a vossa disposição para qualquer esclarecimento. Obrigado, Luciano Hypólito

Meu filho versus Claro / Samsung – … a saga continua.


19/03 – 14:50 h, seria pretensão esperar que a Samsung ou a Claro simplesmente resolvessem o problema, afinal os incomodados somos nós, usuários. Isto está fora de cogitação. Sendo assim, juntamente com meu filho, neste sábado ensolarado, dirigi-me ao quiosque de vendas da Claro para tentar “solucionar” o problema.
Lá apenas ratifiquei o que imaginara. Não é culpa deles, certamente é do meu filho que resolveu assinar um contrato em que somente ele tem obrigações. O que é perfeitamente compreensivo. E depois, quem fabrica o aparelho é a Samsung, logo tenho que ir atrás da Samsung para resolver o problema de meu filho.
O que eu pretendia da Claro simplesmente, era apenas uma flexibilidade no contrato, que não o obrigasse a pagar por algo que ele não está utilizando, pois apesar da Claro não fabricar o produto, é a Claro que presta o serviço. O pessoal do quiosque foi irredutível, não havia nada que eles pudessem fazer, ou seja, o ônus todo ficou para meu filho, mas sim, eles entendiam que eu estava no meu direito de consumidor, em outras palavras, ficou subentendido que se quisesse não ter prejuízo, teria que entrar com uma queixa através de meios legais.
Imagino que muita gente pare por aqui. Acha que não vale o desgaste, enfim não querem se incomodar. Mas saímos de casa com um propósito e mesmo com a negativa do pessoal do quiosque liguei para a Claro no 1052 (é gratuito, lembrem).
No call Center da Claro, depois de meia hora de conversa, de tentativas de ser entendido e quase perdendo a paciência, fui transferido para a área de relacionamento (a ligação estava péssima), acho. Lá fiquei mais uma meia hora falando com um atendente numa ligação sofrível, metade dela não consegui entender. Descobri que havia a possibilidade de fazer uma suspensão gratuita de contrato. Isto é possível uma vez apenas no ano, por um período que varia de 30 a 120 dias. Acordei com o atendente, que trinta dias seriam o suficiente, assim poderia encaminhar o aparelho a assistência e tentar o reparo. Quis crer, que na pior das hipóteses, este período, não deveria ser excedido.
Foi o que fizemos, levamos o aparelho até a assistência e reportamos o problema. Se o que firmei se confirmar, a assistência nos dará um retorno em até 20 dias e o contrato suspenso por 30 dias. Se tudo ao final deste período estiver normal, damos por encerrado a questão, mas se o aparelho não tiver conserto, bem, resta à instância legal, mas aí são outros quinhentos.
A título de curiosidade, as fotos abaixo são do atendimento da assistência da Samsung, as 11:55 h, final de uma manhã de sábado. Antes do meu filho havia 20 pessoas, e como o placar é eletrônico, 60 antes já haviam sido atendidos. Muita gente para um sábado de sol. A saga continua.


Meu filho versus Claro / Samsung


Samsung (Celular S3350)
Casa de ferreiro…. pois bem, não imaginava que seria o primeiro a utilizar este espaço, mas como sempre tem a primeira vez para tudo, vamos ao que interessa.
Dia 10 do corrente, meu filho comprou em um quiosque da Claro, em um shopping na cidade onde resido, um aparelho Celular Samsung S3350. Por ele, assinou um contrato que o obriga a pagar pelo prazo de um ano o total de R$ 864,84 dividido em doze parcelas iguais de R$ 70.57. Contrato este, de fidelidade, e que tem multa contratual de R$ 420,00 por quebra de cláusula contratual, bem como R$ 29,90 que pagou em dinheiro pelo aparelho e também pela aquisição do chip.
Esta é sua única obrigação. Nada mais do que pagar pelos serviços que a Claro disponibiliza no seu pacote, e que a Samsung oferece em seu aparelho. Aqui fidelidade tem preço.
Sua alegria durou o tempo suficiente para descobrir que um dos aplicativos oferecidos na utilização do aparelho, não roda. Ele solicita o serviço no aparelho, o aplicativo tenta conectar e duas situações acontecem: ou o aparelho trava, e aí é necessário retirar a bateria para que possa voltar a funcionar, ou ele reinicia.
Naturalmente ficou frustrado. Entrou em contato com o quiosque que lhe vendeu no dia seguinte e dois outros aparelhos do mesmo modelo também não conseguiram funcionar com o mesmo aplicativo.
Foi recomendado então, que procurasse a assistência técnica para solucionar o que agora passou a ser PROBLEMA DELE. No dia seguinte (terceiro dia da compra), saiu uma hora mais cedo do serviço, foi até a assistência e depois de esperar por mais de uma hora e meia, disseram-lhe que deixasse o aparelho, para uma avaliação que levaria em torno de 15 a 20 dias, mas que não garantiam resolver o problema.
Insatisfeito com a “solução” disponível, meu filho não deixou o aparelho e foi então que me reportou toda a situação e que agora busco encontrar um desfecho satisfatório com um mínimo de prejuízo para ele.
Liguei para o atendimento da Claro pelo número 1052 (gratuito), depois de um relativo tempo de espera, algo em torno de 8 minutos, fui atendido. A CLARO se eximiu de buscar a solução do problema, pois a compra não foi feita pela internet e nem pelo telefone. O pessoal do quiosque o encaminhou para a assistência ou então para uma das lojas da Claro, e a novela está recém começando.
Entrei em contato com a Samsung e confirmaram que seria necessário o recolhimento do aparelho, na assistência. Argumentei que isto poderia ser feito desde que lhe cedessem um aparelho em empréstimo, uma vez que a operadora – através de contrato – não lhe isentaria de cumprir a parte que lhe cabe em contrato. A Samsung pediu então para que entrasse em contato com a assistência e que verificasse se isto era possível. Eu liguei, depois de penar em vários minutos de espera e de cinco ligações que resultaram em nenhum contato efetivo, até ser finalmente atendido (o nome da assistência eu preservo, por hora).
Consegui falar com a gerente, esta por sua vez foi atenciosa e entendeu o problema pelo qual meu filho passava, mas lamentou não ter aparelhos para ceder, já que os poucos que utilizam estão todos em uso, em número determinado para cada operadora.
Tentei contato novamente com a Samsung através de chat online em 17/03, e depois de meia hora de espera, desisti (a cópia da tentativa de conversação segue abaixo juntamente com o print da tela). Difícil entender como empregam pessoas assim, enfim…
Bem, ainda busco solução pacífica. Entendo que meu filho não tem que pagar por algo que não pode usufruir. Não é justo que ele deixe o aparelho com sete dias de uso por período que varia de 15 a 20 dias na assistência – SEM GARANTIA DE QUE ELE VOLTE COM O PROBLEMA SOLUCIONADO – e que não tenha nenhum bônus, ou desconto por ficar sem o mesmo. Cabe lembrar que ele, neste período, não utilizaria dos serviços que a operadora Claro não vai precisar dispor, uma vez que ficaria sem o aparelho, mas que não lhe isentará a cobrança, uma vez que existe um contrato.
O Interessante disso é que ele tem obrigações, a operadora e o fabricante não. Abaixo a integra do chat online da Samsung e um print da tela. Tenho os protocolos todos, da Claro e da Samsung, e enviaria e-mail para a Ouvidoria das duas empresas buscando uma solução, porém ambas não dispõem de nada parecido com isto. Com a palavra a Samsung e a Claro.
Próximo passo, devolução do aparelho o ressarcimento pelo valor pago e a nulação do contrato.

Bemvindo a Conversação online Samsung , como podemos ajuda-lo ?
Simone Costa :
Sua opinião é muito importante para nós, pedimos a gentileza que ao término desse atendimento aguarde, pois uma pesquisa de satisfação será enviada. Assim o Senhor(a) nos ajudará com a qualidade de nossos serviços.
Simone Costa :
Em que posso ajudá-lo?
Cliente :
Bom dia Simone, meu nome é Luciano.
Cliente :
Meu filho comprou um Samsung S3350, no dia 10 do corrente.
Cliente :
Ele tem um problema com um aplicativo
Cliente :
que é o Twitter, qdo se tenta conectar ele ou reinicia o aparelho
Cliente :
ou trava, sendo então necessário retirar a bateria para poder usá-lo novamente.
Cliente :
Preciso saber se isto é problema do aparelho ou do software.
Cliente :
A assistência quer recolher por um perído de 15 a 20 dias sem garantia de que consigam solucionar o problema
Cliente :
o que torna este processo inviável, uma vez que existe um contrato entre meu filho e a operadora, em q o obriga a pagar. E não é certo ele pagar por um produto q não funciona de acordo com o que era previsto.
Cliente :
Busco solução para isto, ou vou procurar cancelar a compra. E em última instância procurar os direitos q meu filho tem como consumidor.
Cliente :
???
Simone Costa :
O que ocorre com o aparelho?
Cliente :
Desculpe, mas vc não leu o q eu escrevi acima?
Cliente :
Eu copio e colo pra vc.
Cliente :
Cliente : Ele tem um problema com um aplicativo Cliente : que é o Twitter, qdo se tenta conectar ele ou reinicia o aparelho Cliente : ou trava, sendo então necessário retirar a bateria para poder usá-lo novamente. Cliente : Preciso saber se isto é problema do aparelho ou do software
Cliente :
?????
Cliente :
Você acredita que consiga me responder em menos de meia hora?
Cliente :
Será q eu entrei na hora do recreio?
Cliente :
Falar com a supervisão então, nem pensar?
Cliente :
Simone, qual a parte do que descrevi acima você não conseguiu entender? Posso desenhar se for o caso, mas preciso de alguma orientação.
Cliente :
Ok, com mais de 20 minutos de espera, estaremos desligando, obrigado pela sua completa ausência e desatenção.

De olho no lance…


14/03 – 14:43 h, por motivos que não vem ao caso, não dei
continuidade ao blogue. Sem mais delongas agora o retomo.

Isto posto, segue o link para matéria sobre o TCE RS que
cancelou licitação para instalação de radares.

Meu dinheiro não é capim!


 

Este blogue é aberto a todos aqueles que de alguma forma se sentem logrados, lesados, enganados com o todo tipo de falcatrua cometida por operadoras de telefonia, televisão a cabo, administradoras de cartões de crédito, imobiliárias, escolas e universidades particulares, qualquer instituição, prestadora de serviço, clínicas, todo e qualquer tipo de comércio que de uma forma ou outra mete a mão no seu bolso.

Seja bem vindo, denuncie, bote a boca no trombone.